Muito de tudo

É tarde para decidir sobre essas coisas,

Essas que ficam em nós impregnadas,

As sobras do mundo nas estradas,

A poeira acumulada nos sapatos.

É inútil a incerteza dos destinos —

As coisas estariam explicadas

Haveria menos de nada

E tudo seria limitado.

Há muito de tudo,

Há, às toneladas

E é tão pesado.

Por outro lado,

Nessa vida

O que há

É pó.