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SONHOS DE POETA

 

Enquanto em meu rosto eu pressentir

O mínimo de esperança presente,

Conquanto por vezes, dela me ausente

Abraçarei, confiante, o porvir!

 

Como, de um rio, as mansas águas,

Correrá o sangue em minhas veias.

Que, de ilusão, ainda permeia

A minha vida, isenta de mágoas!

 

Debato-me em dúvidas sutis,

Buscando a resposta mais completa

Que me conduza, incólume, ao cume

 

Do mundo, para encontrar meu lume,

A razão que busca todo poeta

Em devaneios e sonhos febris!

 

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