Cupido Demitido

Onde estavas tu, Cupido?

Que não me acertaras, o coração...

Atrevo-me até de chamar-te de maldito

Por terdes a deixado jogada na solidão

Quando mais precisei de ti,

Tu me manteras na indiferença...

Agora, mostrai-me como agir!

Como ei de tirá-la desta tristeza plena?

Não tiro nem alivio de ti, o julgo...

Pela incompetência de tua mira;

Tua flecha cega, no meu coração, não causou furo.

Gastastes todas tuas flechas apaixonadas...

Não aguardastes o momento fortuito de, com o amor, me contemplar.

Demito-te de tua missão e não perdôo tua falha!

Maximiniano J. M. da Silva - domingo, 20 de Julho de 2008

Max Moraes
Enviado por Max Moraes em 24/07/2008
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