Necropsia VII
As estações dos rebeldes burgos
Na alma e seus perfeitos dramas
Na elevada magia o bruxo das chamas
O Amor que não sacia o anceio, Licurgo.
Saúdo os males soturnos nas veias
Que cante as Fúrias do meu inferno
Não terei piedade do anseio interno
Perdi a existência no medo permeias.
Tomou o cadáver na inóspita cova
E dispersou suas carnes podres
Nas estações fúnebres dos pobres.
Quando a maldade assim se renova
Nada restará da carcaça do demônio
Querem meu sangue e meu patrimônio.
DR SMITHY