***AMOR VERDADEIRO (MARCOS OLIVEIRA E JOSÉ APRÍGIO DA SILVA)***
O amor suplanta a dor da paixão ao desamor,
Sentimento maior, por vezes uma desilusão.
Deveras faceiro mostra-se alheio à exatidão,
Quando investimos e insistimos noutro amor.
Muitas das vezes somos reféns desse encanto,
Dos prováveis amores consentidos, doce magia.
O amor prega uma peça e se veste de nostalgia,
Eufórico se mostra e, num instante vem o pranto.
Tantas vezes se faz altaneiro e sublime acalento,
Qual folião brinca com o coração no doce alento.
Desiludido vai embora feito um cão sorrateiro.
O amor perde a razão, a realidade torna-se lamento.
A fila anda um ditado popular, passageiro ao relento,
E partimos a esmo à procura do amor verdadeiro.
Quero agradecer-lhe a parceria ora fundamentada.
Abraços do amigo Marco Oliveira.
Marco Oliveira.
José Aprígio da Silva.
Feito: 27/07/08 - 12h05.