Soneto de Amor - II
Tem som de crepúsculo o meu sonho,
Que deponho num ninho de tempo
Tino de sentimento, terno enfronho
Que disponho neste arquejo sedento.
Brotamos distantes, elipses poentes
De nascentes e irrequietos destinos,
Tão cristalinos, em êxtases efluentes
E desejos cadentes de tons andinos.
Tu, Dádiva, habita toda minh'alma
Silhueta calma, nascente de essência.
E tua existência em meu ser, se espalma!
Toca-me, serei teu impávido infrator,
Teu doce sabor. Profane a inocência,
Incendeie a coerência do nosso amor.
Direitos Reservados - Lei 9.610 de 19/02/1998
Tem som de crepúsculo o meu sonho,
Que deponho num ninho de tempo
Tino de sentimento, terno enfronho
Que disponho neste arquejo sedento.
Brotamos distantes, elipses poentes
De nascentes e irrequietos destinos,
Tão cristalinos, em êxtases efluentes
E desejos cadentes de tons andinos.
Tu, Dádiva, habita toda minh'alma
Silhueta calma, nascente de essência.
E tua existência em meu ser, se espalma!
Toca-me, serei teu impávido infrator,
Teu doce sabor. Profane a inocência,
Incendeie a coerência do nosso amor.
Direitos Reservados - Lei 9.610 de 19/02/1998