Dançando o amor

Esmagarei rosas quando partir;

Numa saudade esquecida na mão.

Sem perfume que me faça sorrir,

ou o resquício de uma ilusão.

Na valsa esqueci a melodia,

dancei embevecido no amor.

Teu corpo, que o poema merecia;

Foi pecado de tanto esplendor…

Loucuras no teu corpo perfumado.

Na dor da partida… a dimensão,

no doce amor por nós executado.

Partindo… recolhido à ilusão,

sonhando teu corpo abandonado;

Parindo em mim… a terrível traição.

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 30/07/2008
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