Tão arisca

Este medo que tu sentes de me amar

não aceito e jamais vou entender;

tu te mostras tão liberta, quanto o ar,

nos poemas que tu sonhas, me acender!

Eu te chamo pra comigo vir a ter

tu te escondes -como pode- tão arisca!

Não consigo nos meus versos me conter

pois tu és a bela dama que me trisca...

Tu me adoras e me quer como ninguém

mas tu foges como franga assustada

vendo o galo a puxar-te para o harém!

Tu me cantas todo dia em poesia

fico olhando para ver se vais além

sendo clara -em teu convite- mais que o dia!

Replicando-me a minha amiga A Flor Enigmática

És meu lindo sonho de Amor

P'ra ti vivo a compor

se me convidas,que seja explicado

Pois arisca é complicado

Prefiro que venhas

ao meu lado

Nos encontros de rimas,me tenhas

és meu amado

Invadir teu harém

Não é fácil, p'ra ninguém

aqui fico com cismas

Muitas musas vão ao teu encontro também

Aimberê Engel Macedo
Enviado por Aimberê Engel Macedo em 01/08/2008
Reeditado em 02/08/2008
Código do texto: T1107202
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