Soneto das Almas

Vejo sempre flores no que há um beijo

Treva púrpura da morte tão obscura

A vista infeliz funérea figura

Jovem do ártico temível desejo.

Temporal crepúsculo vil não vejo

Marmórea Pitonisa branca jura

Volúvel e silenciosa mistura

De inocência e sofrer bruno cortejo.

Adorno lúgubre de flores negras

Daquelas almas cálidas com lágrimas

Assombrosas de um pranto de fiel lástima.

Tolerar uma angústia triste sem regras

Marés do ser taciturno em pelagras...

De alguma dimensão escura nas últimas.

DR SMITHY

Dr Smithy
Enviado por Dr Smithy em 05/08/2008
Reeditado em 11/08/2009
Código do texto: T1114639
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