Olfato perdigueiro

Quando somes deste olfato perdigueiro

perco o rumo, feito um tonto, embriagado.

Corro atrás deste meu rabo tão fuleiro

pois me perco -em tua ausência- do meu fado!

Mas me enfado de tão só continuar

te sabendo como apenas meu unguento.

Eu te quero cá por perto a me amar

me levando para lá deste tormento!

Não te esqueças que tu és o meu amor

que completas os meus sonhos de viver

num braseiro que me queima em seu calor!

Eu me esqueço quem sou eu, quem é meu ser,

fico preso numas de sentir pavor

de perder-te pela vida, sem querer!

Aimberê Engel Macedo
Enviado por Aimberê Engel Macedo em 07/08/2008
Reeditado em 08/08/2008
Código do texto: T1118152
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