O Sedutor
O pánico é receptáculo de tez cálida
De imortal agrado num canal injusto
Estendido no cerne melancólico e justo
Confuso no espírito da pele lívida.
Relicário escuro no amparo o sangue
Ferve a sangria vermelha na queima
Epidemia causasse no amor a teima
Para o amado que beija o corpo langue.
Etilismo monárquico a carcomer
No leito núpsial a última dor
Multíplices ganhos da amante a comer.
Solver o vinho do pescoço o critério
Josiane busque o seu gozo no meu amor
No coração do poeta a paixão e o mistério.
DR DMITRI