Divaga a noite onde a lua se pendura.

E no adocicado do orvalho dedica,

Todo o aconchego da intensa candura.

Que da profundidade escura se irradia.

 

Enquanto sonhos e desejos se depositam,

Nos braços fortes da sua fiel penumbra.

Para regozijo de todos que ainda acreditam,

Pedir amor à estrela que se vislumbra.

 

E assim fazer do seu frescor a intimidade.

Na hora mais intensa no contado da verdade,

Sucumbir a todo encanto da sensação.

 

Porque na sombra de um anoitecer,

Moram todos os segredos que vi nascer.

Quando o amor penetra o coração.