Soneto de um amor proibido
O que eu fiz?
O que não fiz para você não me amar?
Quando éramos apenas um olhar
Em que as mãos se tocavam devagar
O meu sonho então nasceu
A vontade de em teus braços estar
Você não quis entender, nem enxergar
Os meus olhos que se enchiam de lagrimas ao falar
Daquele amor que tanto tinha para te dar
E assim as luzes aos poucos se apagaram
O sentimento foi guardado, trancado em mim
Só as lembranças restaram
Acompanhadas por esperanças mortas
Mas sobrou um sorriso por aquele único beijo que não foi escondido