Enigmas
Nos adágios os fiéis namorados
Alegorias do medo quebram o amor
O imo acentua os amantes delicados
A tépida olhada do enigma no pavor.
No desejo o pulsar do coração...
Um sentido com afeto no beijo
Já está refeito o lépido desejo
No clímax da volúpia a devoção.
Vontade e instinto sós a saborear
No sangue que ferve no peito e queima
No olhar de Hera nesta tentação teima.
Com o cinza na dor deste sujeito
Naco estreito de esperança refeito
Nesse amor afoito a se vangloriar.
DR MENDELEV