Da clareza dos dias incertos

Tristeza é ter a certeza do nada amar-nos

Da clareza dos dias incertos

Dos clarões nos dias eternos

Acordar com os olhos a lacrimejar

Por não sentir-te tua pele a tocar-me

Senti algo quente e brando que me fugia

Após ter adormecido na cama que me aquecia,

Fiquei desesperado de querer-es amar-me.

Sózinho,ja a noite me reconhecia

Como um solitário da madrugada

Claramente meu hálito me aquecia

Com uma uma leve chibatada

Vinha a madrugada que fugia

Como apanhasse uma boa chuvada.

copyright © A. Manuel de Campos

Alberto M de Campos
Enviado por Alberto M de Campos em 18/08/2008
Código do texto: T1134318
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