Fantasmas
Seres mortos e mutilados pelo povo
Expira a cada instante de padecimento
Alimentando o ódio no seu tormento
Não comem, nem bebem no mal de novo.
Perdidos e expulsos das pobres casas
Vivendo da vontade do involuntário
Morrendo no caminho do sanguinário
Achados pelo diabo que aqui passas.
Nas mortas existências a inexata
No preto do luto da moça exata
Injustiça na condenação de Ares.
Sangue e luta nas veredas incertas
Ditas megeras que atiram as setas
Venenos na morte dos tristes pares.
DR SMITHY