Soneto da desesperança

Minha esperança não vê a aurora,

Ela vaga ao longe... Triste e morta,

…diante do meu fim batendo à porta,

Sem expectativas ou qualquer escora…

A esperança... é sentimento findo,

Um fruto dos dissabores de outrora…

O infortúnio porque meu peito chora,

... Triste piada de que não estou rindo.

Se um sorriso, em meu rosto aflora,

O Destino o esmaga... o deflora!…

A esperança é confusa... é torta,

Ela nasce me consome, e vai embora…

Feito um verme que a vida devora,

Ou uma mão amiga que não conforta.

Washington M Costa
Enviado por Washington M Costa em 27/08/2008
Código do texto: T1147796
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