Anjo Negro
Asas que se debatem
Sob a dor que atormenta a alma
E consciente se entrega
Ao deserto da desesperança.
Doce criança...
Que ainda espera
Que se instale a calma
Que a ele pertencia no ontem.
Lágrimas, sangria desatada
Névoa que embriaga o sentimento...
Não ouve e não vê
Sabe a causa do tormento
Sente-o e inquieta-se, desencanta-se
Tudo sabe e tudo crê.