Deito meu olhar na tarde finda
Que os raios do sol enrubesce
Já não sei se eu teço a vida
Ou se é a vida que me tece  
 
Nos fios do sol ainda dançam  
A velha esperança que resiste
O dia banhado de luz se reafirma
Porém em mim tudo se desvanece
 
A luz ainda se contorce moribunda
Como um último suspiro de vida 
Que a linha do horizonte incandesce
 
Mas o sol não se expira na minha noite
Recolhe-se como uma paixão ferida
Que vaga nos sonhos e jamais adormece
 
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 31/08/2008
Reeditado em 17/06/2017
Código do texto: T1154913
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