E assim.

E assim

Entre muros e arames,

Sapatos e tratores,

Sigo sem dores,

Com arte engenho e cores.

Sofrer é o horror do amor,

É a fúria no envelhecer da flor,

Que sem perfume pende sem cor,

Distante do amante compositor.

É a canção e a fronteira,

Que os versos na estrada,

Não as separa, acaba.

Tanto lá como aqui,

Tanta lágrima vi,

Que a flor voltou se abri.

KIko Pardini.