O amor é doido. - Soneto sem “U”
Autor: Daniel Fiúza.
07/03/2003
Ter real valor na efêmera vida
Diante das coisas passageiras
O melhor da rosa fica escondida
Sangrando os espinhos das roseiras.
E nessa diferença abre a ferida
Jorrando lágrimas carpideiras
O choro dessa perda indefinida,
Vai manchando flores derradeiras.
Acreditando na vida e no amor
E na dedicação entre as pessoas,
Bem feliz em paz, matando o amargor.
Vivo esperançoso das coisas boas
Me afeiçoando à vida, mato a dor
Vivendo alegremente faço loas.