A LOUISE II

Na tez doce da mulher uma quimera

Atrevido adágio da carne humana

Nas ricas sinas desta febre efêmera

Nublada noite de procela ufana.

Deixe o poeta entrar no seu coração

Busca incessante nos detalhes lentos

Nos vendavais ásperos da razão

Abençoada fé infausta dos atentos.

Porém nesta vida de amores sevos

Ávidos por presas e estranhos nervos

Não se esqueça quem te ama de verdade.

No passado que não cessa a lembrança

Riamos sem sustar da tristeza de antes

Nas brumas negras das dores pedantes.

HERR DOKTOR

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 11/09/2008
Reeditado em 12/09/2008
Código do texto: T1173446
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