VISITA

Se tivesse paciência, sabedoria de um monge,

E adquirisse infinita capacidade minha mente,

Para poder ficar bem perto de ti mesmo longe;

Bem junto contigo, sabendo que tu me sentes.

Levaria em meu corpo uma suave fragrância,

E você logo saberia que era eu que estava ali;

Fluido cósmico a ter teu corpo em evidência,

Farias-te tão feliz, não terias tristezas a sentir.

Inebriar-me-ia em teus longos cabelos negros,

Flutuando sobre ti em perfeita, pura sintonia,

Em teu corpo descansado mansamente faria;

Com que tu atendesses todos os meus apelos,

Depois voltaria ao meu físico que esperando;

Para dormir saciado dessa viagem deleitando.

Lúcio Astrê
Enviado por Lúcio Astrê em 13/09/2008
Código do texto: T1175501
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