À UMA GAZELA...

De um gosto requintado ainda hoje eu lembro:

Do diamante até a pedra em rubi,

que todo o ano no dia treze de setembro

te punha assim, no mais doce frenesi.

Busco agora, a sonata mais doce e bela,

talvez, no canto amigo de um colibri,

eu consiga por fim, encontrar com ela

pra tentar uma vez mais fazer-te rir.

Pois bem sei que esse riso é uma parcela

do que não poderá se substituir,

nem jamais vislumbrar em outra gazela.

Só peço que, no céu, feches num guri,

sapateando sem te dar pisadela,

que diga: aniversário feliz pra ti!