Tu me fazes muito bem

Tu me fazes muito bem e eu confesso

já não sei como viver sem teu amor;

no teu jogo eu penetro, sem ingresso,

furo fila; e aposto bom valor!

Boto as fichas -todas elas- num lugar

onde o risco é pra lá de absoluto

pois tu és assediada como o mar

pleno verão, ao mostrar teu corpo enxuto!

Tu me fazes muito bem, não vou negar,

imagino qual seria o teu cheiro

no momento que de mim se aproximar!

Eu te espero toda entregue, olhar fagueiro

desejando, para mim, se entregar

como eu fosse, para ti, o amor primeiro!

Aimberê Engel Macedo
Enviado por Aimberê Engel Macedo em 14/09/2008
Reeditado em 24/10/2008
Código do texto: T1177715
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