Soneto( Deusa de branco)
Viera do Olimpo essa Deusa!
Que caminha entre nós, meros mortais,
Com caminhar e gestos divinais,
De quem possui a essência da beleza.
Seu olhar tênue à lembrança me trás,
Os tempos de amores, de paz, delicadeza,
E em meu peito uma doce tristeza
Bate, saudade de tempos atrás.
As vestes alvas, seu belíssimo busto,
Seu olhar sereno, seu corpo venusto,
Lembram-me as musas do passado.
Ao vê-la, parece-me, Sua beleza infinda,
Esta primazia com certeza é provinda
Da infinitude de algum reino encantado.
CARNEIRO BARBOZA.