Soneto( Deusa de branco)

Viera do Olimpo essa Deusa!

Que caminha entre nós, meros mortais,

Com caminhar e gestos divinais,

De quem possui a essência da beleza.

Seu olhar tênue à lembrança me trás,

Os tempos de amores, de paz, delicadeza,

E em meu peito uma doce tristeza

Bate, saudade de tempos atrás.

As vestes alvas, seu belíssimo busto,

Seu olhar sereno, seu corpo venusto,

Lembram-me as musas do passado.

Ao vê-la, parece-me, Sua beleza infinda,

Esta primazia com certeza é provinda

Da infinitude de algum reino encantado.

CARNEIRO BARBOZA.

Luiz Gonzaga Leite Fonseca
Enviado por Luiz Gonzaga Leite Fonseca em 04/03/2006
Reeditado em 23/10/2012
Código do texto: T118649
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