A minha vaidade
Queria possuir o prumo do verso altivo
Das palavras certas em ciranda
Mas só sei escrever aquilo, que o coração manda
Queria possuir a delicadeza...
Para assim ser poeta por nobreza
E não por palavras tortas
Queria que um dia quando eu for uma coisa morta
Alguém ao olhar uma Borboleta, sinta-me a sua volta
Lembrando-se dos meus versos
E baixinho dentro de si repita
Cada linha com a mesma emoção que aqui dentro grita
Que toda gente que os lerem sinta
O que um dia eu senti
E com esforço tentei transmitir