A minha vaidade

Queria possuir o prumo do verso altivo

Das palavras certas em ciranda

Mas só sei escrever aquilo, que o coração manda

Queria possuir a delicadeza...

Para assim ser poeta por nobreza

E não por palavras tortas

Queria que um dia quando eu for uma coisa morta

Alguém ao olhar uma Borboleta, sinta-me a sua volta

Lembrando-se dos meus versos

E baixinho dentro de si repita

Cada linha com a mesma emoção que aqui dentro grita

Que toda gente que os lerem sinta

O que um dia eu senti

E com esforço tentei transmitir

Borboleta da noite
Enviado por Borboleta da noite em 19/09/2008
Código do texto: T1186708
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