Galopando

Eu te peço que não digas que és a outra

como fosses preterida em meu afeto;

És -pra mim- uma alazã, a minha potra,

galopando sobre o verso mais secreto.

Tu chegaste -bem no tempo apropriado-

para encher de colorido a existência

com esta letra, que me faz apaixonado,

que me atira nas delícias da querência!

Eu espero paciente como um Jó

a chegada deste tempo de entregas

quando então, darei em ti, um belo nó...

...envolvendo o teu olhar -que não me negas-

sem jamais em tempo algum deixá-la só

à cobiça dos bacanas e dos bregas.

Aimberê Engel Macedo
Enviado por Aimberê Engel Macedo em 20/09/2008
Código do texto: T1188344
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