NATUREZA PERDIDA (Alexandrino) (COR)

(CORRIGIDO)

TUREZA PERDIDA

(Alexandrino)

Bobinha samaritana do meu então,

Pôr mais que me despreze, a vida continua,

É a busca desesperada à coleção

De única figura carimbada e nua.

Talvez dentro de minha arrogância ou não,

Aparece a causa verdadeira bem crua.

Nessa nudez bem insensata é o clarão,

Pororoca da sua tez e o olhar da lua.

Nós três e Deus como aquela testemunha,

Ao encontro que ninguém quer e até ela "opunha",

Mãe suprema, a modeladora natureza.

Sempre acima e sapiente maior de todos,

Não via moldes entre todos esses modos,

O bastante a reproduzir tanta beleza.

Quinta-feira, 28 de setembro de 2008.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 30/09/2008
Reeditado em 21/12/2010
Código do texto: T1203464
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