Soneto ao Amor Quimera

A quimera que é o nosso amor

Possui sete enormes cabeças

Como corpo é bela, pois flor

Em seus olhos chamas acesas

A quimera que é majestosa

E que aflige ávido amante

Vem em mente ater-se formosa

Com mais belo e fino semblante

“Pois me tenha, me ame quimera

Pois sou tua, pois única e aquela

Que tu vai entender nunca, amor”

E entender? Nunca há uma quimera,

Pois, que o já! Sou escravo, sou dela

Sou seu eterno servo e senhor