Soneto de amor

Quisera eu ser um balsamo em teu sofrimento

Desejei de amor faze-la estremecer

E em segundos teu rosto me mostrou céu e inferno, coisa de momento

Não posso apagar toda a dor? faze-la esquecer?

Ontem eu desejei morrer

para que em meu corpo derramase o unguento,

para que minh'alma pudesse correr,

para não ver seu sorriso se trancar em convento

E com você minha alegria foi se desfalecer

e em seu leito escreve um hino de lamento

e um canto de amor que em meu peito continua a crescer

perdão, meu anjo, meu negro coração contento

em apenas estar contigo... do seu lado viver

abraçados, corpos sob a lua, rostos ao vento.

alsrodrigues
Enviado por alsrodrigues em 30/09/2008
Reeditado em 12/12/2015
Código do texto: T1203928
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