Sem martírios

Sou do time dos varões que falam claro

não me abato com as durezas do caminho.

Vou no encalço de uma presa, e nunca paro,

se não pego corro atrás... Me desalinho.

Mas também sou carinhoso e bem gentil,

conto causos, faço trovas e sonetos.

Eu te dou as águas frescas do cantil

derramando de mansinho nos teus guetos. (agradeço a MQ, pela rima)

Não dou bola se te vejo provocando

todos quantos, se enlouquecem de prazer,

nos tesões que tu despertas, versejando...

Todos nós já somos presas do teu ser

quase escravos -sem martírios- mergulhando

nas delícias que nos tiram do sofrer...

Aimberê Engel Macedo
Enviado por Aimberê Engel Macedo em 01/10/2008
Reeditado em 28/10/2008
Código do texto: T1205803
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