VÃ TENTATIVA
Eu, cientista da alma, certo dia
Procurei ávido o elixir da verdade.
Tentei várias formas para alegria
E achar o enigma, felicidade!
Após muito buscar, a descoberta:
É feliz aquele que aceita a vida
Assim como ela é, errada ou certa,
Tenha ou não a esperança combalida.
Pronto! Era este o achado universal.
Eu, o gênio! Está patenteado o invento!
Encontrado o remédio contra o mal!
Súbito! Surge o infeliz desmentido
Sou gente! Vejo! Ouço! Fim do meu intento.
E a vida continua sem sentido!