AMA-ME

 

Na desventura do abandono aflitivo

Pois, tenho as fibras do ser dilaceradas

Por vis adagas de mágoas encravadas

Fundo mal a proliferar... corrosivo!

 

Tomas-me sem perguntas... forte... invasivo

Destemido das escusas imputadas

E não me julgues por ações depravadas

Reações contrárias a esse querer esquivo!  

 

Peço-te: não fujas como tolo evasivo

Avesso aos teus implacáveis sentimentos!

Tampouco ignores a voz e os fortes lamentos

 

Bradando ao amor... pelo qual sobrevivo!

Deixes-me viver igual louco permissivo

Submerso nas águas... dos breves alentos!