Duras Pragas

Nestas duras pragas vejo-me perdido

No mar a fúria do mal carcomendo

Pelas paixões das bestiais prevendo

Sangrando nas chagas do amor sofrido.

No indagar vil o pergaminho lido

De erros desconcertantes vou morrendo

Ao ver a seva viver no tormento

Ponta que fere o amador ferido.

Cego nos males da surdez bradando

Arando mares de ninguém por cá ando

Deitando prantos na triste enganosa.

Manias e cicutas no orbe tomando

Amo tanto esta bruxa lacrimosa

Sem sossego a penar na paixão odiosa.

DR PAVLOV

Dr Pavlov
Enviado por Dr Pavlov em 10/10/2008
Código do texto: T1221510
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