O que me subordina ao que destoa?

Este meu instinto reprimido,

Um caso torto que sempre ecoa;

Liberdade! Delimitar o sentido.

 

Ir sem vir, amar sem sofrer!

Utilizar o desvio do encanto,

Se é que assim se possa proceder.

Partir e ficar mesmo por espanto.

 

E se você achar que fugiu a lógica;

Sorria na contração espasmódica.

Não escrevo nos limites da razão.

 

Regras? Estas são o tapete do caos.

Disfarce para delitos outros,

Meu rumo é sempre o da emoção.