Soneto do endividado

Aquele pobre coitado

Deitado em seu ataúde

Como foi ele morrer

Vendendo tanta saúde?

Correndo atrás das contas

Sem perder a esperança

De tirar a sorte grande

Viver dias de bonança

Sempre sonhando na vida

Atravessou a avenida

Sem para os lados olhar

Não ganhou na loteria

Mas enfim chegou o dia

Sem contas para pagar

Sebastião Generoso
Enviado por Sebastião Generoso em 20/10/2008
Código do texto: T1239227
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