Plumas e paetês.

Autor: Daniel Fiuza

21/10/2008

Com tantas plumas, tantos paetês

O sonhador vivia deslumbrado

N’uma alegoria fora enviado

Se parecendo com não sei o que.

Se escondeu tanto pra ninguém saber

Porque vivia ali fantasiado

No meio da noite trocava seu fado

E se soltava dentro d’um buquê.

Trocar de pétalas era seu lazer

Com suas miçangas, fito declarado,

No apogeu um ser determinado

Que dava um grito fêmea de prazer.

Içava vôos procurando o poder

Fazendo juras a outro ser alado.

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