Soneto dos tempos de namoro

Acariciava-lhe sua pele, sua alma, seu corpo,

Em afagos amenos, depois em profundidade,

Beijava-lhe sucintamente, mas à vontade,

Vendo você suspirar aquele pensamento torto

Quando não, você me chamava de louco,

Louco era, insaciavelmente, sem complexo...

E quanto mais a tinha, ainda era-me pouco...

Você, por você meu amor, loucura e sexo.

Amei seu ser, sua intimidade, sua flor aberta...

Digo-lhe que amei e este amor custou-me caro,

Sentimentalmente... Quanta dor encoberta...

Por essas lembranças gostosas lhe encaro,

Mais que isso, deixa-me em sinal de alerta...

E se vivemos tamanha alegria, hoje me calo.

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 23/10/2008
Reeditado em 06/07/2022
Código do texto: T1243634
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