JÁ NÃO SEI QUEM SOU
Já não sei quem sou!
Já nem mais me procuro,
O meu “eu”, para mim,
Ficou confuso, obscuro.
Meus sonhos,
Meus desejos,
Já nem os sinto,
Já nem os vejo.
Se penso em reagir,
Sei que no fundo minto.
E deixo a vida seguir...
Quem sabe amanhã,
Por puro instinto,
Perceba que a vida não é vã.