PORVIR

Quando as estrelas forram o chão, sempre a brilhar,

Mais são confessas as razões de nosso viver,

Tu e eu, passamos então, a brincar, nos atrever,

Pelo jardim do faz de conta nos embolar.

Onde a esperança faz inveja, a tal saudade,

Partilhamos nós, real sentir do amor, alegria,

Fantasia que se vive, no dia a dia, contagia,

Vivemos nós, a tal dita, cumplicidade.

Entre os cantos e encantos, a sedução florir,

Os nossos lábios se tocando em sútil beijo,

As suaves notas dos arpejos vão colorir,

quando o teu calor vier e se deitar sobre mim.

Se de tristeza já não lembro, nem desejo,

Felicidade é o que viveremos até o fim!

Nice Aranha