Resposta, só de Deus!
Por que, Senhor, por que este hediondo mal?
E por que, então no auge, o medíocre vence?
E por que toda pequenez banal
Impera, pois a Terra lhe pertence?
Por que tornar os bons tão sofredores
Em cada instante? Por que dor, ferida?
Por que só tanto fel, e não penhores,
Recebem nesta nossa triste vida?
Será que é carma? Oh, tão cruel sina!
Débito de outro mundo proferido?
Reencarnação n’alma tão exposta?
Este flagelo, esta lida termina?
Haverá fim deste viver sofrido?
É só de vós, Senhor, uma resposta!