JANELA INDISCRETA

Debruçado na janela

Do edifício do destino

Eu pude ver, com cautela,

A tua alma de menino.

Quanto romance na tela

Do teu estro cristalino!

As serestas, a donzela

E aquele amor genuíno!

Os teus versos de veludo

Do teu amor contam tudo

Sem um receio sequer.

Mas, diz agora, poeta:

Que segredo se aboleta

Em coração de mulher?!

Lucan
Enviado por Lucan em 22/03/2006
Código do texto: T127001