Temente
Eis um caos disfarçado de folha:
Toda escolha retorna uma esfera.
Crua espera, me orna, me acolha,
Seja a trolha no estado quimera.
Noutra era que o dia transtorna,
Fui bigorna, quis ser reciclado.
Noutro lado o poder que suborna,
É o que torna a poesia o legado.
E um bocado de um sal vem temer,
Torpecer meu delírio que esfria,
Feito a cria de um lírio varrer,
Vou mais crer no sinal letargia.
E agonia, que berra em martírio,
Luz e círio quem erra seus maus.