Na tarde escura o vento frio corta
ante a  proximidade da procela,
estremecendo as travas da janela
vindo bater feroz na minha porta.

E uiva forte enquanto desmantela
a natureza muda que comporta
como escrava servil ,e nem se importa
com chicote do vento que a flagela.

Mas, de repente,gemendo das pedreiras
da chuva as águas descem ,em cahoeiras
num frêmito LAMENTO

que faz o mundo então mudar de face
como se a natureza ,emfim ,chorasse
batida e açoitada pelo VENTO.