DEOLINDA

Veio do mar linda, linda

Num certo domingo azul,

torcendo os cabelos negros,

sol aberto, Deolinda.

Portanto, não existia

prenúncio de coisa alguma

que empanasse a paisagem...

Era metade do dia.

Um belo início de tarde

começava nesse instante

de um azul mais vibrante

e o mar lambendo a barriga

da praia. Seja bem-vinda

ao meu soneto, Deolinda.

Enzo Carlo Barrocco
Enviado por Enzo Carlo Barrocco em 11/11/2008
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