Tabernas
Ó lôbregas tabernas que soluçam
Ébrias e dementes a delirar.
Posso ver vossas entranhas que embuçam
Assentos tão cômodos de meu lar.
O que tendes nesses ares que aguçam,
Mentes sãs embebidas no luar?
Líquidos inebriantes que pulsam
E pulsantes estão a inebriar?
Quero me embriagar no sangue teu
E dormir no chão plebeu
Que pulsa em teu seio com fervor.
Chegarei a ti despido de virtude
Pedirei um copo de atitude
Com uma dose de amor.