Soneto a um poeta

Aos que vivem da alma dos sonetos,

se apaixonam pela arte da escrita,

há que descontar mágoas e medos,

soluçar vários amores se permita.

Do poeta o coração se agita,

arrasta quimeras e segredos,

a dor lhe é sempre bendita,

o amor desfaz-se nos enredos...

Riqueza de expressões as mistifica,

da mágoa verte-lhe esperança;

no verso derradeiro é que explica

a morte e a vida, essa aliança,

essa certeza em que está imerso

e canta dor e amor em prosa e verso!

Gostaria de saber quem foi a poeta que me proporcionou o mote

para este soneto. Infelizmente perdi a autora do Recanto.

Feliz fico por ter encontrado Elen Nunes - domingo, 00.28

Chaplin
Enviado por Chaplin em 15/11/2008
Reeditado em 16/11/2008
Código do texto: T1284819