Poetas loucos

Sôou-me um soneto na memória,

Aquele que escrevi hà muitos anos

Ressurge pra contar uma história,

A dos poetas loucos e insanos.

Pois, deles o poema é a glória,

Dos versos, sei, jamais serão profanos.

Só são poetas loucos e escórias,

Aos leigos que se imergem nos enganos.

E assim cintilam lindas poesias,

Que vão se aprimorando pouco a pouco.

Findam as discórdias, ironias.

É o insano dando o seu troco!

Escrevo, e canto, e rio, todavia,

Pois, sou poeta lúcido e louco.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 18/11/2008
Código do texto: T1290338
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