Dá Medo

Dá medo de perder o romantismo totalmente

E os seus olhos nunca mais eu ver

Sofrer a dor tope de perceber

O frio cortante do seu olhar ausente

Dá medo de perder a palavra totalmente

De não apreciar mais a luz do luar

De sentir vontade de ser indolente

De não mais achar refúgio nas ondas do mar

Dão medo as lágrimas vertidas inultimente

De sentir mil dias de solidão

De na vida ficar descrente

Dá medo perceber que o anoitecer esperado, foi esquecido

Que a porta sempre aberta, fechou-se

Perceber que nesta vida, amores vêm, amores vãos!